segunda-feira, 20 de junho de 2011

Sobre as Deusas- Lakshmi

Finalmente...
Lakshmi...desde o início do jogo de hoje "ela" já havia se apresentado...
Um poema:


Lakshmi, Deusa da Fortuna e Abundância.
Das riquezas de Deus no alto.
Teus tesouros vindos do Sol!
Derrame sobre nós.
Coração com a Luz sintonizado.
Poder para do céu trazer.
Riqueza que o plano expande para todos os homens
Dos Mestres Ascencionados.
Afina nossa consciência com a tua.
Amplia nossa visão e faz-nos ver.
Que a riqueza é para todos os de Fé!
Que chamam Deus e pedem para o chamado descer.
Que desça nós mandamos.
Farto MANÁ da mão de Deus com igualdade.
Para que aqui como no alto.
Expressando Amor a Deus.
Recebamos Saúde, Força, Abundância e Prosperidade
.
(20/06/2011)

Sobre as Deusas- SULIS

Sulis é a Deusa da Cura dos Celtas. A deusa das águas termais e curativas. Seu antigo altar e fonte ficavam em Bath, na Inglaterra.

Essa cidade, Bath é descrita como “a que foi construída em local nobre e melhor de toda a Inglaterra.” Sua provável fundação ocorreu 863 anos antes de Cristo, a mando do rei Celta Bladud. Com a ocupação romana, depois de Cristo, as fontes termais ganharam visibilidade. Imensas piscinas públicas tornaram-se área de lazer e local de reuniões e negócios.

Como a cidade havia sido ocupada pelos romanos, era natural que seus deuses também a ocupassem. Minerva foi a deusa associada às águas curativas que teriam o poder de debelar doenças, assim como a Deusa Sulis à época Celta.

Sulis era uma deusa solar cuja representação era uma mulher madura vestindo um manto de pele de urso, com uma coruja a seus pés.
Vou transcrever o que significa a carta no Oráculo das Deusas, pelo simples motivo de tê-la escolhido hoje justamente quando clamava por “cura”:
Sulis veio para dizer que está na hora de você participar da dança da doença e da saúde. É hora de você reservar um tempo para si mesma e alimentar a sua energia. É hora de desapegar-se de tudo e estabelecer as suas prioridades. É hora de pedir aquilo de que você precisa e deixar que isso entre na sua vida. Dê a si mesmo o direito de buscar ajuda e apoio para o seu processo de cura. A doença é o corpo pedindo que você descanse, saia ou apenas viva com simplicidade. A doença é um modo de ficar frente a frente com o que não está mais funcionando e uma oportunidade para mudar isso. Você tem ignorado os próprios pedidos por mais tempo, mais espaço, mais atenção? Talvez você esteja ocupado demais atendendo as necessidades das outras pessoas, deixando as suas por último. Talvez a doença seja o único modo de sair de uma situação confusa e dolorosa. Você sente alguma resistência a estar na dança da doença/saúde? Alguma culpa? Independentemente do que a fez participar desta dança, você agora está aqui e precisa deixar de lado tudo o que não alimenta nem apóia sua cura. Agora, o caminho para a totalidade está em reconhecer as próprias necessidades e colocá-las em primeiro lugar, alimentando sua energia e vitalidade. Sulis diz que o modo como você lida com sua energia pode significar a diferença entre a doença e a saúde. A doença é o momento de voltar o fluxo energético para dentro, a saúde é o momento de concentrar a energia no exterior. (20/06/2011)
...percebeu????

Sobre as Deusas- EURÍNOME

Eurínome, ou “ampla viagem”, é a Grande Dança dos povos pré-helênicos da Grécia. Era uma oceânide, filha de Oceano e Tétis. É grande deusa de todas as coisas.
Ela separou o céu do mar e, enquanto dançava nas ondas, criou o vento norte. O vento norte cresceu lascivo, então ela o aprisionou em suas mãos e formou uma serpente que chamou de Ófion. Eurínome fez amor com Ófion, seduzido pela dança extasiante, se enrosca por todo o corpo de Eurínome e então assumiu a forma de uma pomba para botar o ovo universal do qual proveio toda a criação. Ófion, não contente com o fato de ser uma criação de Eurínome, e co-criar com ela, alardeou que ele era o supremo criador. Eurínome arrancou seus dentes e o baniu.
A Deusa tinha um templo em Arcádia de difícil acesso que era aberto apenas uma vez por ano. Se peregrinos penetrassem no santuário, iriam encontrar a imagem da deusa como uma mulher com um rabo de serpente, presa com correntes de ouro. Nesta forma, Eurínome do Mar era considerada a mãe de todos os prazeres.
A lenda de Eurínome retrata bem a humanidade no período Paleolítico, quando o ato sexual ainda não era associado à gravidez e as culturas humanas não tinham conhecimento sobre o papel reprodutor do macho. A humanidade acreditava que as mulheres geravam os bebês por si próprias: ao ser picada por alguns insetos, comer determinado alimento ou se expor ao vento norte ou ao orvalho eram associações à gravidez. Em seu mito, Eurínome é o reflexo dessa crença, pois a partir do vento criou tudo o que existe no planeta, o que prova que é uma Deusa extremamente antiga.
Com o passar dos anos, Eurínome foi absorvida pelo culto às Cárites e posteriormente passou a ser considerada sua mãe. Após a ascensão do patriarcado, Eurínome foi injustamente rebaixada aos status de amante de Zeus, e de Criadora passou a ser considerada apenas uma titanide filha de Oceano e Tétis. Todavia, mesmo na versão patriarcal da mitologia grega, Eurínome e seu consorte Ofíon reinaram sobre o monte Olimpo até serem derrotados por Réia e Cronos.
Por ser a Deusa do Universo, é dito que dificilmente Eurínome concede um pedido específico, porém quando o faz, suas bençãos são eternas e acompanham a venturosa pessoa por todas as encarnações. A lenda é um dos mais antigos mitos da Criação existente desde a invenção da escrita. Eurínome é a Mãe Primordial dos Deuses e a Criadora do Universo, que governou o Olimpo antes da chegada do patriarcado e do reinado dos Deuses masculinos.
Fonte:  "O Oráculo da deusa" - Amy Sophia Marashinsky , Ed Pensamento
Para mim hoje, Eurínome se  apresentou com uma mensageira de que “cabe a mim a decisão de dançar com o êxtase para que a vida me desafie com novas oportunidades para facilitar essa dança”, ou seja a decisão de optar pela alegria como um caminho de cura de minhas feridas , já que elas estão ocupando ainda um grande espaço em meu emocional, impedindo assim a chegada do “novo”...das “possibilidades infinitas”...( 20/06/2011)

domingo, 19 de junho de 2011

Yule

 Primeiro dia do inverno (Solstício do Inverno).
Em 2011, no Hemisfério Sul, ocorre no dia 21/Jun às 14:17 (Horário de Brasília). 

Também conhecido como Natal, Ritual de Inverno, Meio do Inverno, Yule e Alban Arthan, o Sabbat do Solstício do Inverno é a noite mais longa do ano, marcando a época em que os dias começam a crescer, e as horas de escuridão a diminuir. é o festival do renascimento do sol e o tempo de glorificar o Deus. (O aspecto do Deus invocado nesse Sabbat por certas tradições wiccanas é Frey, o deus escandinavo da fertilidade, deidade associada à paz e à prosperidade.) São também celebrados o amor, a união da família e as realizações do ano que passou.Nesse Sabbat os Bruxos dão adeus à Grande Mãe e bendizem o Deus renascido que governa a "metade escura do ano". Nos tempos antigos, o Solstício do Inverno correspondia à Saturnália romana (17 a 24 de dezembro), a ritos de fertilidade pagãos e a vários ritos de adoração ao sol.Os costumes modernos que estão associados ao dia cristão do Natal, como a decoração da árvore, o ato de pendurar o visco e o azevinho, queimar a acha de Natal, são belos costumes pagãos que datam da era pré-cristã. (O Natal, que acontece alguns dias após o Solstício de Inverno e que celebra o nascimento espiritual de Jesus Cristo, é realmente a versão cristianizada da antiga festa pagã da época do Natal.)
A queima da acha de Natal originou-se do antigo costume da fogueira de Natal que era acesa para dar vida e poder ao sol, que, pensava-se, renascia no Solstício do Inverno. Tempos mais tarde, o costume da fogueira ao ar livre foi substituído pela queima dentro de casa de uma acha e por longas velas vermelhas gravadas com esculturas de motivos solares e outros símbolos mágicos. Como o carvalho era considerado a árvore Cósmica da Vida pelos antigos druidas, a acha de Natal é tradicionalmente de carvalho. Algumas tradições wiccanas usam a acha de pinheiro para simbolizar os deuses agonizantes Attis, Dionísio ou Woden. Antigamente as cinzas da acha de Natal eram misturadas à ração das vacas, para auxiliar numa reprodução simbólica, e eram espargidas sobre os campos para assegurar uma nova vida e uma Primavera fértil.
Pendurar visco sobre a porta é uma das tradições favoritas do Natal, repleta de simbolismo pagão, e outro exemplo de como o Cristianismo moderno adaptou vários dos costumes antigos da Religião Antiga dos pagãos. O visco era considerado extremamente mágico pelos druidas, que o chamavam de "árvore Dourada". Eles acreditavam que ela possuía grandes poderes curadores e concedia aos mortais o acesso ao Submundo. Houve um tempo em que se pensava que a planta viva, que é na verdade um arbusto parasita com folhas coriáceas sempre verdes e frutos brancos revestidos de cera, era a genitália do grande deus Zeus, cuja árvore sagrada é o carvalho. O significado fálico do visco originou-se da idéia de que seus frutos brancos eram gotas do sêmen divino do Deus em contraste com os frutos vermelhos do azevinho, iguais ao sangue menstrual sagrado da Deusa. A essência doadora de vida que o visco sugere fornece uma substância divina simbólica e um sentido de imortalidade para aqueles que o seguram na época do Natal. Nos tempos antigos, as orgias de êxtase sexual acompanhavam freqüentemente os ritos do deus-carvalho; hoje, contudo, o costume de beijar sob o visco é tudo o que restou desse rito.
A tradição relativamente moderna de decorar árvores de Natal é costume que se desenvolveu dos bosques de pinheiro associados à Grande Deusa Mãe. As luzes e os enfeites pendurados na árvore como decoração são, na verdade, símbolos do sol, da lua e das estrelas, como aparecem na árvore Cósmica da Vida. Representam também as almas que já partiram e que são lembradas no final do ano. Os presentes sagrados (que evoluíram para os atuais presentes de Natal) eram também pendurados na árvore como oferendas a várias deidades, como Attis e Dionísio.
Outro exemplo das raízes pagãs das festas de Natal está na moderna personificação do espírito do Natal, conhecido como Santa Claus (o Papai Noel) que foi, em determinada época, o deus pagão do Natal. Para os escandinavos, ele já foi conhecido como o "Cristo na Roda", um antigo título nórdico para o Deus Sol, que renascia na época do Solstício de Inverno.
Colocar bolos nos galhos das macieiras mais velhas do pomar e derramar sidra como uma libação consistiam num antigo costume pagão da época do Natal praticado na Inglaterra e conhecido como "beber à saúde das árvores do pomar". Diz-se que a cidra era um substituto do sangue humano ou animal oferecido nos tempos primitivos como parte de um rito de fertilidade do Solstício do Inverno. Após oferecer um brinde à mais saudável das macieiras e agradecer a ela por produzir frutos, os fazendeiros ordenavam às árvores que continuassem a produzir abundantemente.
Os alimentos pagãos tradicionais do Sabbat do Solstício do Inverno são o peru assado, nozes, bolos de fruta, bolos redondos de alcaravia, gemada e vinho quente com especiarias.
Incensos: louro, cedro, pinho e alecrim.
Cores das velas: dourada, verde, vermelha, branca.
Pedras preciosas sagradas: olho-de-gato e rubi.
Ervas ritualísticas tradicionais: louro, fruto do loureiro, cardo santo, cedro, camomila, sempre-viva, olíbano, azevinho, junípero, visco, musgo, carvalho, pinhas, alecrim e sálvia.

Credo dos Otimistas!

Eu prometo a mim mesmo:
•Ser tão forte que nada pode atrapalhar minha paz de espírito
•Falar apenas de saúde, felicidade e prosperidade para cada pessoa que eu encontrar
•Fazer com que todos os meus amigos sentirem que há algo de valor dentro deles
•Ver o lado positivo de tudo e fazer meu otimismo se tornar real
•Pensar apenas sobre o melhor, trabalhar apenas para o melhor e esperar apenas o melhor
•Ser tão entusiasmado com o sucesso dos outros quanto eu sou para meu próprio sucesso
•Esquecer os enganos do passado e me concentrar apenas nas maiores realizações do futuro
•Vestir uma expressão de alegria todo tempo e sorrir para toda criatura viva que eu encontrar
•Direcionar todo o meu tempo para me melhorar de maneira a não sobrar tempo para criticar os outros
•Ser grande demais para preocupar-se, nobre demais para ter raiva, forte demais para ter medo e feliz demais para permitir a presença de problemas
•Pensar o melhor de mim mesmo e anunciar isso ao mundo, não em palavras ruidosas e sim em grandes ações
•Viver na fé de que o mundo inteiro está do meu lado, à medida que sou sincera e verdadeiro quanto aquilo que há de melhor em mim.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Cura!

Prece-Círculo, Eterna Invocação...
.
...Anjo de Cura...
A Ti te chamo, em Ti sou, em Ti me procuro...
Velhos Veios de Luz, deles necessito, rasgando este escuro...

Sete Luzes, Sete Cores, Sete Caminhos.
Sete Luas, Sete Sois, Sete Mundos.

Em círculos concêntricos, todos feitos UM, em forma intemporal,
Síntese Máxima, Raio Branco-LUZ, nenhuma dor.
No seu abraço-ninho, longe de todo o mal...
...contemplá-lo, é nele contemplar o AMOR.

(Por ti. Para ti. Em ti...)

sexta-feira, 10 de junho de 2011

A Bruxa



bruxas-Picasso-demoiselles.jpg O que é ser Bruxa? Que misterioso significado carrega essa tão fascinante palavra? Ser Bruxa é necessariamente ser adepta do new age? É ter um caldeirão? É fazer feitiços? Andar de preto? Pendurar um pentagrama no pescoço? É carregar títulos, ter iniciação, prever o futuro, ter poderes paranormais, jogar pragas? O que é ser Bruxa volto a perguntar...
Decidi escrever esse texto, porque ando vendo por aí muitas definições um tanto quanto problemáticas a respeito do real sentido da palavra Bruxa, definições de todos os tipos, tanto de pessoas que não entendem nada sobre o assunto, quanto de pessoas que acham que entendem algo.

Na verdade a explicação dessa palavra é demasiadamente singela, e espero que entendam o que vou falar a respeito desse assunto.

Em primeiro lugar, quero dizer que uma Bruxa não segue necessariamente a Bruxaria (Tradicional, Wicca e qualquer outra tradição), ela pode ser a humilde benzedeira, ela pode ser a católica, a camponesa, a cozinheira, a parteira e etc, etc... A verdade é que todos nós temos um poder guardado, e que foi se atrofiando com o tempo, e que podemos despertar e utilizar independente do caminho que decidimos tomar e isso prova que as Bruxas não são nem diferentes nem mais especiais que ninguém.

Ser Bruxa é colocar toda essa energia atrofiada para funcionar em nosso
favor e ao favor do próximo, é praticar a filantropia, é ser universal, é entender e manipular o microcosmo¹ em junção do macrocosmo² para pomover a cura, o amor e o entendimento da alma. Quando sentimos o poder fluir (não o poder egocêntrico), temos um olhar muito mais aguçado e muito mais poético, pois entendemos o mundo; muitas religiões gostam de afirmar que 'não somos desse mundo, pois ele é de pecado', não, não se enganem, não é o mundo que é mal, mas sim as pessoas que o tornam cruel, devemos fazer do mundo a nossa agradável morada, pois ele em si é uma manifestação de Deus/Deusa (ou como preferir ver a Divindade).

A verdadeira Bruxa quando observa o por do sol, fecha os olhos e sente a alma expandir, ela sente que é tudo, e que entende tudo e consegue traduzir o canto universal, esse misterioso chamado que nos proporciona tão grande bem estar e plenitude de ser. Quando a Bruxa vê a lua, sente que entre elas existe uma ligação muito intima, pois ambas possuem ciclos, fases, ser Bruxa também é isso, é identificar as analogias entre a natureza e o 'Eu' e ver que o que está em cima é o que está embaixo.

A Bruxa possui a sabedoria conseguida através da maturidade e das muitas
experiências, sem contudo perder o coração doce da criança que descobre o
mundo. De suas mãos brotam a Arte em todos os sentidos, ela tem amor por
tudo que faz, tem o toque delicado que acaricia as flores, que tenta tocar as estrelas, que tenta tocar o infinito. Todas sabem que a natureza é uma Mãe sábia, ela nos dá, mas também tira, e que devemos ser sagazes, sermos fortes, e que um dia todos sem exceção, voltaremos para ela, para o grande Útero Universal.

Quem sabe vocês entendam melhor o que eu esteja querendo dizer lendo esse
texto muito interessante que achei na Internet:

Ambrósia

Descendo lentamente a rua, vinha Ambrósia... apoiada em um "cajado" que
era um galho de uma velha árvore de seu quintal. Tinha caído em uma das
ventanias e ela se apoderou dele alegre em ver que era bonito. Meio torto, mas bem apropriado para que ela se apoiasse nele, já que suas pernas já estavam fracas.

Ambrósi vem descendo a rua se apoiando no cajado. Magra, sua pele negra
cobrindo velhos músculos, agora já fracos, seus ossos finos e longos que faziam dela uma mulher alta. Seus olhos encovados, mas tremendamente
brilhantes, ariscos, mais pareciam os olhos de uma coruja brilhando no escuro. Ela descia a rua e as crianças iam gritando atrás dela: olha a velha bruxa, olha a velha bruxa...

Ela era filha de escravos... quando criança, nasceu escrava... mas logo aconteceu a lei Áurea e sua mãe a levou embora para longe da escravidão.
Ambrósia aprendeu a fazer seu próprio fogão com barro e água, sua cerca com estacas de madeira, galhos velhos, sua cama, com lençóis brancos feitos de sacos.. sua mãe a tinha ensinado, cozer os sacos, lavar ao sol até que ficassem brancos... sua mãe a tinha ensinado tanta coisa...

Ela era feliz com suas cabras que viviam no seu cercado, julgava-se rica, tinha leite, fazia seus pães no seu forno de barro... e todos da vizinhança sempre jhe davam mantimentos em troca de suas benzeduras.

Era pessoa importante na cidade, até o filho do prefeito vinha se benzer com Ambrósia... Umas ervas no seu caldeirão sempre em cima do fogão de lenha e ela fechava os olhos e ia falando umas palavras estranhas, suspirava, tossia, piscava, seus olhos ficavam brancos, virados, as crianças quase morriam de medo destas cenas, mas... enfim ela respirava fundo e dizia: seu mal já foi retirado em nome da terra, do fogo, da água e do ar... tome 3 goles e pode ir... e lá iam os goles de uma bebida nem sempre saborosa!

As pessoas realmente se curavam com suas ervas, seus benzimentos. Enquanto benzia... As cabras ora berravam, ora ficavam tão quietinhas que se pensava que nem estavam ali; ela conversava com as cabras quando faziam barulho, e me parecia que as cabras contavam para ela o que as pessoas tinham porque ela perguntava e a cabra dava um béééé... Era bom de se ver isto, tinha gente que ia lá só para ver ela conversar com as cabras... Cada uma tinha um nome e quando ela ia sair... Recomendava funções para cada uma...

Ambrósia certa vez ganhou uma casa de um homem que teve seu rim curado,
mas não teve coragem de deixar seu "barraco" como ela o chamava... e depois, ela dizia: ... "E se as meninas não se acostumarem com a nova casa? É tão perto da cidade e elas não gostam de barulho. É melhor vosmecê dar esta casa para outra pessoa que tenha ambição... eu e as meninas não vamos aproveitar tanto luxo... mas mesmo assim, que seja abençoado".

Sentava em seu banco tosco ao pé do fogão esperando os bolinhos de amendoim e polvilho e "pitava" seu velho cachimbo com uma expressão de
prazer e tranqüilidade...

Ali, serenamente eu esperava pelos bolinhos e ficava tentando decifrar aquela velha negra e seu cachimbo, às vezes vinha em minha mente os gritos de meus amigos... Bruxa, Bruxa, bruxa.... Ah não... Ela mais parecia uma mãe velha e sábia, me sentia totalmente protegida por esta velha... E ela gostava de mim, uma menina ruiva, xereta, que a perseguia por todo canto... Minha mãe já tinha falado a ela que me mandasse embora quando a amolasse... Mas quando eu chegava, ela dizia:...É você, menina? E eu às vezes via brilho nos olhos daquela velha me contando suas histórias, como foram valiosas para mim estas historias...
Ambrósia era uma bruxa? De que tradição... Ela seria... Ela era de fato uma bruxa... Absolutamente livre e profundamente feliz consigo mesma e com as pessoas. Isto é bruxaria...

Fonte:
sobrenatural

Palavras Ancestrais

Código dos Indígenas Americanos
Quem diria que os indios e aborígenes teriam sua filosofia de vida, muito mais coerente que a nossa, tão cheia de leis e regras, que transformaram nosso planeta em um imenso banco financeiro, fazendo a vida e o homem ser tratado como uma mercadoria.
Religiões, doutrinas, seitas, olimpíadas espirituais deveriam ler este texto de joelhos, e derramar lágrimas por tudo e todos que estão mantendo neste mundo em caminhos enraizados na mais completa ignorância, no desrespeito a sabedoria e a verdade eterna, e que está no ar, na água, na luz do Sol e da Lua que nos ilumina, que seja útil no nosso esforço de democratizar nossas utopias e sonhos, de cura.
1- Levante com o Sol para orar .Ore sozinho. Ore com freqüência. O Grande Espírito o escutará se você ao menos , falar .
2- Seja tolerante com aqueles que estão perdidos no caminho. A ignorância , o convencimento, a raiva, o ciúme e a avareza originam-se de uma alma perdida. Ore para que eles encontrem o caminho do Grande Espírito .
3- Procure conhecer-se , por si próprio. Não permita que outros façam seu caminho por você. É sua estrada e somente sua.
Outros podem andar ao seu lado, mas ninguém pode andar por você.
4- Trate os convidados em seu lar com muita consideração. Sirva-os o melhor alimento, a melhor cama e trate-os com respeito e honra.
5-Não tome o que não é seu. Seja de uma pessoa, da comunidade, da natureza ou da cultura. Se não foi ganho nem foi dado, não é seu .
6- Respeite todas as coisas que foram colocadas sobre a Terra. Sejam elas pessoas, plantas ou animais.
7- Respeite os pensamentos, os desejos e as palavras das pessoas.
Nunca interrompa os outros nem ridicularize, nem rudemente os imite. Permita a cada pessoa o direito de expressão pessoal.
8- Nunca fale dos outros de uma maneira má. A energia negativa que você coloca para fora, no Universo, voltará multiplicada a você.
9- Todos as pessoas cometem erros. E todos os erros podem ser perdoados.
10- Pensamentos maus causam doenças da mente, do corpo e do espírito. Pratique o otimismo.
11- A Natureza não é para nós, ela é parte de nós. Toda a natureza faz parte da nossa família Terrena.
12- As crianças são as sementes do nosso futuro. Plante amor nos seus corações e ágüe com sabedoria e lição de vida. Quando estiverem crescendo, dê-lhes espaço para que cresçam .
13- Evite machucar os corações das pessoas. O veneno da dor causada a outros, retornará a você .
14- Seja sincero e verdadeiro em todas as situações. A honestidade é o grande teste para a nossa herança do Universo.
15- Mantenha-se equilibrado .’
Extraído do Livro de Robert Wong : ‘ O Sucesso está no Eqüilíbrio

Palavras do Guerreiro

O Guerreiro da Luz presta atenção às pequenas coisas, porque elas podem atrapalhar muito.
Um espinho, por menor que seja, faz o viajante interromper seu passo. Uma pequena e invisível célula pode destruir um organismo sadio. A lembrança de um instante de medo no passado faz a covardia voltarba cada nova manhã. Uma fração de segundos abre a guarda para o golpe fatal do inimigo.
O Guerreiro está atento às pequenas coisas. As vezes é duro consigo mesmo, mas prefere agir dessa maneira.
"O diabo mora nos detalhes" diz um velho provérbio da Tradição...

quarta-feira, 8 de junho de 2011

A Roda do Ano!

Yule – O Solstício de Inverno
Por Revdo. Lugus Heraios V. D. Brigante*
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Milhares de anos se passaram, desde que as primeiras mulheres e homens passaram a observar, parar e reverenciar o momento em que o Sol se torna mais fraco, abrindo espaço para as longas noites, os dias curtos e o frio que junto a Ele trazia o recolhimento e a instrospecção. Inúmeros mitos das mais diversas culturas da humanidade, sacralizaram esse momento de Poder, e geraram, na forma de festivais que de forma geral, surgem com o objetivo de renovar as esperanças entre a fria escurdião, de que Aquela a qual chamamos por Criança da Promessa ou Criança Solar, renascerá, trazendo dia após dia o aumentar de seu explendor e firmando assim o inabalável ciclo do Renascimento, em todos os sentidos que essa palavra possa tomar.
No Hemisfério Norte, local onde a maior parte das culturas que hoje influenciam os cultos pagãos contemporâneos, o Solstício de Inverno ocorre entre os dias 19 e 23 de dezembro do Calendário Gregoriano, sendo que a partir do dia 25 desse mesmo mês, visivelmente os dias que até então encurtavam, passam então novamente a ter sua durabilidade aumentada.  No Hemisfério Sul, o Solstício de Inverno ocorre entre os dias 19 e 23 de junho.

yule-4Yule, como também é conhecido esse festival na Bruxaria e Paganismo Contemporâneos, é o sabá que marca a época mais escura e fria da Roda do Ano, assim como o renascimento do Deus a partir do Ventre da Deusa. É nesse dia que acontece o Solstício de Inverno, o rápido momento em que um dos hemisférios terrestres atinge de forma culminante sua máxima distância da energia solar e quando imediatamente volta a aproximar-se do Sol até atingir seu ápice no Solstício de Verão. Desde tempos imemoriáveis é observado como um dia de poder, reservado à contemplação diante à esperança do retorno da Luz e às celebrações em honra ao nascimento da Criança Divina.

Entre alguns povos nativos norte-americanos, este dia marca o período de “Regeneração da Terra”, quando são dedicados jejuns, rituais de fortalecimento e orações. Na Europa e na Ásia, celebrações eram feitas em honra aos nascimentos de diversos deuses, dentre eles, Lugh, Mabon, Bel, Frey, Balder, Apolo e Mithra.

Por serem oriundas do extremo norte europeu, entre antigas tradições nórdicas haviam celebrações que duravam doze dias, o período em que não havia nascer do Sol e seu mundo ficava mergulhado na escuridão. A véspera do solstício era denominada como “A Noite da Mãe”, sendo dedicada à deusa Freya, como criadora do Universo e responsável pelo renascimento do Sol-Menino.

Entre os antigos Druidas, o Solstício de Inverno servia de palco para a encenação da morte do Rei Azevinho (que regia a parte decrescente do ano), vencido pelo Rei Carvalho que regia a parte crescente que se iniciava a partir de então. Nesse dia, a tradicional colheita druidica do visco era feita com foices de ouro e distribuído à comunidade como talismã de proteção e boa sorte.

Em Roma, o deus Saturno era celebrado no festival da Saturnália, onde se tornaram comuns as distribuições de presentes entre amigos e familiares. Em algumas partes da África, é celebrado o festival Kwanza considerando os princípios da vida.

Pinheiros verdes, pequenas chamas e objetos coloridos marcaram as celebrações do Solstício de Inverno na Europa pré-cristã - as folhas verdes, representando o vigor da Natureza que se restabeleceria com o retorno do Sol e as chamas o retorno da Luz.

No ano de 270 da Era Comum, o Imperador Aureliano instituiu em Roma o culto oficial ao deus "Solis Invictus", fazendo do dia 25 de dezembro o "Natalis Solis Invictus", em português, "O Nascimento do Sol Invencível". O Cristianismo viu-se obrigado a sincretizar essa data com o nascimento de Jesus Cristo, visto a enorme força folclórica que existia em torno dessas celebrações envolvendo a temática do renascimento do Sol, enquanto Deus-Menino. Segundo as escrituras da Igreja, Jesus Cristo teria nascido no vigésimo quinto dia de um mês que não fora determinado, brecha aproveitada para a instituição da data próxima ao Solstício de Inverno, o que tornou-se celebração oficial da Cristandade, quando no ano de 313, o Imperador Constatino legalizou as crenças cristãs no Império Romano.

Atualmente, vários pagãos e bruxos ao redor do mundo celebram Yule incorporando em suas comemorações os elementos clássicos natalinos, já que o próprio festival inspirou a comemoração cristã. É o dia de clamar pelo retorno da Luz e homenagear a Grande Mãe pelo renascimento da Criança da Promessa.

*Revdo. Lugus Heraios V. D. Brigante – Alto-Sacerdote do Coven Serpente de Ouro, coordenador local do Dia do Orgulho Pagão – Porto Alegre (Pagan Pride Project® – EUA) e membro da Corte Externa da Tradição Correlliana Nativista (EUA)
Fonte: União Wicca do Brasil

Sobre as Deusas

Macha:
Na antiguidade, época do renascer da agricultura, a imagem divina era feminina, ligada normalmente a colheita e fertilidade. Em Ulster esta deusa era conhecida como Macha. Macha também era o sol, aquecendo a terra, fazendo-a fértil, trazendo alimento a mesa. Em outros lugares a deusa da agricultura era Epona.

"Macha irradia uma aura de paz e satisfação plácida. Ela é guardiã da lareira, e como tal é a patrona e protetora da vida doméstica e da estabilidade. O simbolismo sagrado da lareira e do fogo opera em diversos níveis na tradição irlandesa - nas práticas legais dos celtas insulares, a manutenção de uma chama doméstica era parte essencial do ritual pelo qual a posse da terra era reclamada, e em tempos modernos era costume, ao menos em algumas áreas da Irlanda, que a sogra da noiva lhe passasse o atiçador e a convidasse para regular o fogo na lareira."


Citação:

Proinsias MacCana, The Celtic Consciousness



A Deusa Macha é uma deusa pré-céltica associada com Morrígan, a formidável deusa da guerra, da morte e da sensualidade, Macha é uma das três faces das Morrígans. 

Seu pai era o "Aed, o vermelho" e sua mãe era Ernmas (druida feminina).
Macha foi esposa de Nemed e consorte de Nuada, chamada de "Mulher do Sol". Ancestral do Galho Vermelho, é a Rainha da Irlanda, filha de Ernmas e neta de Net. Seu corpo é o de um atleta e seus símbolos são o cavalo e o corvo.

Macha está presente no "Livro das Invasões" quanto nas lendas do Ciclo de Ulster. Esta deusa é uma deidade tipicamente celta, pois em dado momento ela parece ser suave e generosa, para em outro se transformar um terrível mulher guerreira.

Crunniuc era um viúvo, proprietário de algumas terras no norte da Irlanda. Certa feita, sentado no salão de seu palácio, viu à distância uma mulher caminhando em sua direção. Já de longe ele percebera que se tratava de uma belíssima mulher. Ela entrou na sua casa e começou a organizar roupas, alimentos e mobílias, deu ordem aos seus empregados, como se sempre estivesse ali. Fez um excelente jantar e o convidou para mesa, após isto convidou-o para se deitar. Crunniuc já deitado, observou a bela mulher percorrer o quarto no sentido horário e deitar-se na cama, os dois fizeram amor.

Como deusa protetora dos eqüinos e apaixonada por seu marido, ela multiplicou-os de maneira assombrosa e passava as manhãs correndo e competindo com eles pelos prados. Neste período, Crunniuc prosperou como nunca, e recebeu o reconhecimento dos outros nobres da região. Aparentemente, a mulher, cujo nome ela o instruíra a jamais perguntar, trouxera-lhe boa fortuna. E, logo em seguida Macha fica grávida.

Chegou a época das festividades do rei de Ulster e todos os nobres deveriam participar, e ao se despedir de sua mulher, esta o alertou "não digas nada de que possa se arrepender" ele afirmando a cabeça disse que nada falaria..
No festival, no momento que os cavalos do rei corriam e todos apostavam nas corridas, muitos comentavam "Não existem cavalos mais rápidos do que os do rei", "Nada pode derrotá-los em corrida". Movido pela embriaguez, Crunniuc se levanta e grita: "Minha mulher corre muito mais rápido que estes cavalos". Rapidamente foi levado a presença do rei, para cumprir o desafio. Macha foi trazida por mensageiros e lamentava "Uma grande desgraça se abate sobre mim, que tenho que, grávida, ir libertar aquele fanfarrão embriagado" Enquanto ela se aproximava as contrações iam se intensificando, ela pediu ao rei clemência, pois seria muito arriscado correr em tão avançado estado. Movido pela embriaguez muitos acharam até divertido e não ouviram seus apelos.

Macha, dada a largada, ganha sem dificuldades. Mas tão logo cruzou a linha de chegada, lança um tremendo grito que causou arrepios aos mais valentes guerreiros e em seguida ali mesmo na pista de corrida da a luz a gêmeos.

Sentindo-se humilhada, reunindo toda sa força levanta e grita: "Eu sou Macha, e para sempre meu nome vai ser lembrado nesta terra.. Eu os amaldiçoo, que no momento que os guerreiros de Ulster mais precisarem de forças, sentiriam as mesmas dores do parto que eu senti, ficando assim impossibilidados."

O local em questão, chamado de Émain Macha, pode ser traduzido como "os gemeos de Macha" e fica no condado de Armagh (Ard Macha, ou "A Grande Macha").

E assim a maldição se cumpriu. Somente as mulheres, as crianças e o Herói Cu chulainn, filho de Lugh, o único imune à maldição, ficaram a salvo das palavras de Macha, que deveriam durar nove gerações.

Macha chega até nossas vidas para nos afirmar que todas as mulheres são deusas. Todas nós somos pequenos pedaços de um grande ser: a Grande-Mãe. Ela, nas suas várias formas de manifestação, é o símbolo principal da própria representação do inconsciente. Uma boa parte deste planeta já busca o resgate desta sabedoria. Não estamos descobrindo nada novo, mas sim simplesmente revelando o que já se é.

Quando nos afastamos do sagrado, acabamos fatalmente relegando à um segundo plano à paz, o amor e a alegria. Quando nos esquecemos que a vida é sagrada, nós perdemos a conexão com a força planetária da vida e ficamos à sombra da nossa verdadeira natureza.


Bibliografia:
Interpretação de A Woman of Ulster - por Jani Farrell
O Livro da Mitologia Celta - Claudio Crow Quintino
www.rosanevolpato.trd.br

Sobre as Deusas

- Brigit / Brigid / Brighid:
 Deusa reverenciada pelos Bardos, cujo nome significa "Luminosa, Poderosa e Brilhante". Brighid, a Senhora da Inspiração, era filha de Dagda, associada à Imbolc e as águas doces de poços ou fontes, que ficavam próximos às colinas. É a Deusa do fogo, da cura, da fertilidade, da poesia e da arte, especialmente a dos metais. Uma ordem foi dedicada a ela, formada só por mulheres, em Kildare na Irlanda, onde o fogo sagrado é mantido sempre aceso. Brighid era consorte de Bres e mãe de Ruadan, que foi morto ao espionar os Fomorianos. Brighid sentiu profundamente a morte do filho, dando origem ao primeiro lamento poético de luto irlandês, conhecido como keening.

Palavras do Guerreiro

Um guerreiro da Luz está sempre vigilante.
Não pede permissão aos outros para segurar sua espada; simplesmente a toma em suas mãos. Tampouco perde tempo explicando seus gestos; fiel às determinações de Deus, ele responde pelo que faz.
Olha para os lados, e identifica seus amigos. Olha para trás e identifica seus adversários. É implacável com a traição, mas não se vinga; apenas afasta os inimigos de sua vida, sem lutar com eles alem do tempo necessário.
Um guerreiro não tenta parecer, ele É!
(O Manual do Guerreiro da Luz- Paulo Coelho)

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Celebração do Dia!

06 DE JUNHO
Festival de Bendicéia, na Trácia, homenageando a deusa lunar Bendis, representante do poder destruidor da lua minguante e dos mistérios da noite e da escuridão. Essas celebrações lunares continuaram, posteriormente, na Grécia, com procissões de mulheres ao templo de Pireus. Mais tarde, Bendis foi sincretizada a outras deusas lunares, como Ártemis e Hécate. Antigamente, eram feitas oferendas neste dia, nas encruzilhadas, de bolos em forma de meia-lua.
Celebração de Andrômeda,a deusa pré-helênica da Lua. Seu nome, originariamente, descrevia o poder fertilizador e destruidor da Lua como “Governante dos Homens”. Era considerada a personificação da luz da Lua alternada à escuridão da noite. Posteriormente, nos mitos, Andrômeda foi transformada na filha da Rainha Cassiopéia, castigada pelo deus Poseidon por seu orgulho e salva pelo herói Perseu. Após sua morte, a deusa Athena transformou-a na constelação que leva seu nome.
Na Nigéria, início do festival anual para honrar os ancestrais, os Egungun. Durante sete dias, as pessoas ofertavam comidas e bebidas aos espíritos ancestrais, dançavam e entravam em transe religioso para se comunicarem com seus antepassados e com os espíritos da natureza.

Fonte: Teia de Thea

domingo, 5 de junho de 2011

Celebração do Dia!

05 DE JUNHO
Celebração de Domnia, a padroeira celta dos menires e dólmens, homenageada na Irlanda com procissões e rituais nos círculos de pedras.
Nos países eslavos, os menires eram chamados Kamenaia Baba ou “as mães de pedra”. Esses monolitos arredondados eram de origem cita, sendo feitas neles inscrições com imagens de animais, serpentes e mulheres segurando chifres. Oferendas de lã, leite e óleo de linhaça eram feitas pelos camponeses, que pediam força e saúde para si e para seus animais.
Comemoração celta de Sheela na Gig, antiga deusa irlandesa da fertilidade, da vida e da morte. Era representada como uma mulher velha, esquelética, abrindo com as mãos sua vulva exageradamente grande, simbolizando o portal da vida. Suas figuras foram usadas, posteriormente, pelos padres cristãos como adornos nas igrejas para representar os “demônios” da sexualidade e do pecado.
Dança do Milho dos índios Pueblo, no Novo México, dedicada às deusas da chuva e da terra, respectivamente “A Mulher que Muda” e “A Mulher Aranha”.
Retirada da estátua de Hathor de seu templo em Dendera, iniciando-se a procissão com barcos até Edfu.
Dia Mundial do Meio Ambiente.

Fonte: Teia de Thea

sábado, 4 de junho de 2011

Mercedes Sosa - Vientos del Alma (completa)

Celebração do Dia!

04 DE JUNHO

Na Irlanda, celebração da Mãe Terra, a antiga deusa Danu ou Anu, conhecida também como Don no País de Gales e Domnu, Dana ou Donann em outros lugares. Reverenciada como a Mãe Ancestral de uma tribo de seres espirituais chamados Tuatha de Danaan, seu nome significava "sabedoria". Os Tuatha de Danaan eram a quarta raça de colonizadores que chegaram na Irlanda séculos antes da era cristã. Eles eram seres sábios, eminentes magos, cientistas e artesãos, possuidores de uma altíssima vibração espiritual, verdadeiros “seres de luz”. Após permanecerem duzentos anos ensinando suas artes para os habitantes nativos, foram vencidos pelos últimos conquistadores da ilha, os Milesianos, guerreiros e materialistas. Os sobreviventes do “povo da deusa Danu” refugiaram-se nas colinas ou embaixo da terra e passaram a ser conhecidos como “Daoine Sidhe” ou o “Povo das Fadas”.
Fim de Rosália, o festival romano das rosas.
Festival romano da deusa Pax. Essa deusa era a protetora das pessoas e das propriedades, a personificação da segurança. Acenda uma vela branca em sua homenagem e ore, pedindo proteção e segurança para você e para seus entes queridos. Medite também sobre meios atuais e eficientes para colaborar na manutenção da paz pessoal, familiar, coletiva e planetária. Contribua, mesmo que modestamente, para alguma organização ou movimento pela Paz Mundial.
Fonte: Teia de Thea

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Celebração do Dia!

03 DE JUNHO
Cerimônias romanas para Bellona, a deusa guerreira e amazona e para Tempesta, a deusa das tempestades.
Ritual budista para a bênção das meninas. Dedicado à deusa Surabhi ou Kamadhenu, “a vaca da plenitude que realiza todos os desejos”, ela representava a maternidade e a reprodução e era invocada para a proteção das crianças.
Celebração finlandesa para Kaltas-Anki, a deusa dos partos, protetora das mães e das crianças. Em cada nascimento, ela lia em um livro dourado o destino da criança e tecia o fio de sua vida. Era reverenciada nas árvores com sete ramificações, onde eram enterradas as placentas dos recém-nascidos.
Festival “Catclysmos”, nas praias da ilha de Chipre. Anualmente, nesta data, são homenageadas com orações, jogos aquáticos e danças sagradas, as almas daqueles que morreram no mar. Também era reverenciada a deusa Kypris ou Cypria, uma das manifestações de Afrodite que, segundo a lenda, nasceu nesta ilha.

Fonte: Teia de Thea

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Celebração do Dia!



02 DE JUNHO
Dia de Cardea, a deusa romana da vida doméstica e das trancas e fechaduras. Ela cuidava da harmonia familiar, além das portas e janelas das casas. Seu poder abria qualquer porta e dava acesso ao conhecimento oculto.
Festa escandinava da deusa Syn, a guardiã do paraíso, que barrava a entrada daqueles considerados indignos. Por ser uma deusa justa e onisciente, ela era invocada nos juramentos e nas disputas judiciais.
Shapatu, comemoração na Babilônia de Ishtar como Rainha das Estrelas e celebração de Juno Regina, como a Rainha do Céu.
Fonte: Teia de Thea

"Que o Deus e a Deusa ouçam as preces que lhe dirijo quando amanheço revigorada e anoiteço tranquila.
 Quando consigo manter uma relação mais gentil com as lembranças difíceis que, às vezes, ainda me assombram.
 Quando posso desfrutar do contentamento mesmo sabendo que existem problemas que aguardam eu me entender com eles.
 Quando não peço nada além de força para prosseguir, por acreditar que, fortalecida, eu posso o que quiser, em Deus e na Deusa"

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Celebração do Dia!



01 DE JUNHO
Celebração de Carna, a deusa romana da saúde e da sobrevivência física. Os romanos ofereciam-lhe pão fresco e sopa de feijão, agradecendo-lhe pela manutenção da saúde. Carna representava a realidade carnal da existência humana, a personificação dos processos físicos da sobrevivência.
Festival romano para Juno Moneta, homenageando seus atributos de protetora das casas de moeda e defensora dos bens das mulheres casadas, evitando sua espoliação pelos maridos ou filhos.
Festival de Hamadríades, as Ninfas dos carvalhos na Grécia. Os gregos acreditavam que cada árvore tinha uma alma individual, uma força elementar na forma de uma mulher com o corpo formado pela árvore. Esses seres elementais, chamados de Dríades, zelavam por suas moradas – as árvores – e castigavam os homens que quebravam ou cortavam a árvore ou seus galhos. As Ninfas que moravam nas árvores frutíferas chamavam-se Melíades ou Epimélides. Quando a árvore morria, a vida da Ninfa também acabava; por isso, os bosques eram considerados locais sagrados e preservados contra os incêndios ou a destruição.
Na antiga Áustria, em Tirol, os espíritos das árvores eram chamados Fangge. Os habitantes acreditavam que os Fangge vingavam-se daqueles que cortassem os galhos ou arrancassem a casca das árvores, fatos que levariam à sua morte. Para se proteger de alguma vingança dos Fangge, as pessoas ofertavam pães com sementes de cominho às árvores.
No Japão, os Oryu, os espíritos dos salgueiros, abandonavam as árvores caso elas fossem destruídas e atacavam seus agressores.
Nos países eslavos, comemorava-se Slata-baba ou “A Mulher Dourada”, equivalente da deusa romana Moneta, padroeira da riqueza e das cerimônias. Era representada como uma mulher ricamente vestida com pele e enfeitada com jóias de ouro. Para atrair suas bênçãos, eram oferecidas as melhores peles de animais caçados, por acreditar-se que ela guardava todos os tesouros do mundo
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Sobre as Deusas...


A Deusa ISHTAR - ASTARTE
"Rainha das determinações divinas, luz radiante, mulher doadora da vida, amada do céu e da terra, a suprema."
Esse trecho, de um hino a Ishtar, retrata uma deusa que era sempre representada como jovem, bela e impulsiva, de temperamento contraditório: honesta e trapaceira; alegre e chorosa; a que ateia o fogo e o apaga.
Ishtar era o nome pelo qual os acádios e, posteriormente, os assírio-babilônios chamavam a deusa suméria Inanna, personificação do planeta Vênus. Era a deusa principal tanto no panteão sumério quanto no acádico. Tem atributos idênticos aos da deusa fenícia Astartéia, aos de Afrodite, na Grécia, e aos de Vênus, em Roma.
mitologia em torno de Inanna-Ishtar é extremamente complexa, devido ao sincretismo dos panteões sumério e acádico. Segundo uma dessas tradições, ela é a filha do deus-céu An; segundo outra, descende da deusa-lua Nanna-Sin e é irmã do deus-sol Utu-Shamash. Seu nome foi também associado a diferentes maridos: Zabada de Kish, Ashur, An e Dumuzi (ou Tammuz).
Da literatura cuneiforme dos acádicos e sumérios emergem diversas imagens de Inanna-Ishtar: ora é deusa do amor e da sexualidade, ora deusa da guerra, da chuva e do trovão e, mais tarde, a própria rainha do Universo.

Esta divindade bíblica é uma herança mitologica da história dos povos da suméria (biblica sinear) e dos acádios (Genesis 10:10), onde Asterate era chamada de Ishtar ou Inanna. Mais tarde para os gregos esta divindade foi chamada de Afrodite e Hera, enquanto que para os egipcios era recordada como Isis ou, como outros defendem, Hator. Esta apareceu pela primeira vez nesta mitologia depois da 18º dinastia, no relato da batalha entre Horus e Seth em que a sua identidade poderia ser equiparada com Anat.
Segundo a mitologia suméria e acádia Ishtar (Asterate) era irmã deShamash, ao qual a bíblia se refere como Camoesh, Camos ou Quemós. Em mais que um versiculo na biblia estes dois nomes aparecem juntos. (I Reis 11:36) (II Reis 23:13);
O Nome Asterate também aparece associado a Baal em (Juízes 2:13) (Juízes 2:13) (I Reis 18:19). Baal para os sumérios seria o deus Nana, ou Sin para os Acádios, que também era pai de Ishtar/Inanna. Em Biblos Astarte era conhecida como Baalate (forma feminina para Baal).

A deusa Astarte, foi a mais importante das numerosas divindadesfenícias e a única que permaneceu inamovível na sua rica mitologia, apesar das profundas e contínuas mudanças no culto que resultaram de diversas influências oriundas de toda a área do Mediterrâneo, recebidas por este povo de navegantes. A deusa era uma representação das forças da fecundidade e, como tal, foi adorada sob variadíssimos aspectos. Todos eles tinham de comum a imagem de uma deusa amorosa, bela, fecunda e maternal. Chamaram-lheKubaba-Cibeles na Síria do Norte. Esta e as restantes divindades fenícias eram adoradas em santuários, mas o seu culto não carecia de esculturas religiosas, pelo que, muitas vezes, elas faltavam nostemplos. A sua séde era uma simples pedra ou pilone no centro do lugar sagrado. A protecção divina na vida doméstica era invocada em estatuetas de material tosco, inacabadas, ou em amuletos de inspiração egípcia, como por exemplo o célebre escaravelho solar daspinturas faraónicas.

Em Sidom o culto era dividido principalmente entre dois deusesEshmund e Asterate (Astarte).
Astarte era esposa do deus Tamuz que vem referenciado na biblia em Ezequiel 8:14.
Astarte era filha de Baal
Astarte era irmã gémea de Camoesh (ou Camos).

Os seus rituais eram multiplos, passando por ofertas corporais de teor sexual, libações, e também a adoração das suas imagens ou idolos. O seu principal culto ocorria no equinócio da primavera e era altura de grandes celebrações à fertilidade e sexualidade. O sexualismo e erotismo ligados ao seu culto fazia dela uma deusa muito adorada entre os povos da altura, exactamente pelo seu teor. Talvez seja este o motivo que levou o rei Salomão a adorar esta deusa (1Reis 11:15), contrariando o seu Deus.

  • Nome: Asterate / Asterath / Astorate / Asterote / Astarte / Asera / Baalat.
  • Familia: Filha de Baal, Irmã gémea de Camoesh (Camos), esposa deTamuz
  • Localização Temporal: Desde o dilúvio até a 18º dinastia egipcia.
  • Tempo de Vida: Aprox. 3600 anos.

Palavras do Guerreiro

O guerreiro da Luz sabe: todo mundo tem medo de todo mundo. Este medo geralmente se manifesta de duas formas: através da agressividade, ou através da submissão. São faces do mesmo problema.
Por isso, quando está diante de alguem que lhe inspira temor, o guerreiro se lembra: o outro tem as mesmas inseguranças que ele. Passou por obstáculos parecidos, viveu os mesmos problemas.
Mas está sabendo lidar melhor com a situação. Por que? Porque ele utiliza o medo como motor, e não como freio.
Então o guerreiro aprende com o adversário, e age da mesma maneira.
(O Manual do Guerreiro da Luz- Paulo Coelho)

amo...

07:44hs curtindo 

Inkubus Sukkubus...

muito!!!!
conhecem?