quinta-feira, 24 de novembro de 2011

A Roda do Ano no Hemisfério Sul


A Roda do Ano no hemisfério sul

As estações do ano aqui no hemisfério sul são invertidas, com relação ao hemisfério norte. Assim, quando lá é inverno, aqui é verão e vice-versa.
A Roda do Ano, em seu conceito original, foi criada por bruxas e bruxos que viviam no hemisfério norte. Dessa forma, é comum encontrarmos em livros e sites as datas correspondentes a esses países. Existem tradições em torno dessas celebrações.
Muitos pagãos preferem não alterar o sentido original da Roda e celebrá-la de acordo com as estações no hemisfério norte, de acordo com o original. Alguns outros celebram os sabbats menores de acordo com o hemisfério sul e os maiores de acordo com o hemisfério norte. Outros celebram a Roda pelo hemisfério sul mesmo, pois é onde estamos.

Há diversos motivos positivos e negativos para todas essas opções. Não há uma opção “certa”. Se você quiser celebrar pelo sul, então você terá a chance de acompanhar na pele o frio do inverno durante a celebração, ou o sol em seu auge no verão, a chegada da primavera, as folhas caindo no outono. No entanto, ao celebrar pelo norte, você aproveitará a época de Halloween no final de outubro mesmo, dará ovos de Páscoa para seus amigos em Ostara e por aí vai. A celebração mista garante ambas as situações e acaba sendo a alternativa mais natural, porém depende muito de cada um. O que vale a pena lembrar é que a Roda do Ano não se restringe somente ao acompanhamento das estações, e a simples inversão de datas não é realista.
Trata-se de uma escolha pessoal, na verdade. A pessoa escolhe a maneira de celebração de acordo com o que pede o seu coração. Não há uma “dica” ou “fórmula” para escolher como celebrar. O mais adequado mesmo seria tentar celebrar de todos os jeitos, para ver como você se sente. De fato você sentirá no primeiro ritual que fizer, se não for a maneira com a qual você se sente melhor.
O que é muito importante é não se esquecer de que há outras pessoas celebrando também. Lembre-se da rede; da grande teia que nos envolve. Por mais que celebremos Beltane em novembro, não podemos nos esquecer que naquela mesma época nossos amigos do hemisfério norte estão celebrando Samhaim. E esse é um dos grandes baratos da Roda: ela não tem começo, nem meio, nem fim. Não há demarcação. Você pode entrar em qualquer ponto e já estará dançando junto com todos. E é importante respeitar também a história da cultura que você “segue”. Trazer Samhaim para maio não é a mesma coisa que celebrar este sabá em outubro, pois não estamos na Bretanha! Não é só trocar as datas – há muita coisa diferente.
Em nenhum lugar do planeta a roda é igual. Até no sertão do Nordeste, onde temos aquela ideia constante de seca, há períodos de chuvas e inundações. O ideal é você observar tais mudanças no seu ambiente e adaptá-las para a Roda do Ano. Isso vai dar o seu toque à Bruxaria que você pratica. Isso que vai fazer você ter uma experiência realmente íntima com a sua religiosidade.
Obviamente é interessante você descobrir quais são os alimentos típicos de sua região para poder usá-los nos rituais para honrar a Terra e realizar o banquete. Há muito o que se descobrir! E nós devemos ser criativos!
O sentido de colheita pode nos ser muito mais simbólico que, de fato, real. No equinócio de outono, por exemplo, procure meditar a respeito das sementes que você plantou no outro ano, e o que você está colhendo agora. Foi compensador? O que poderia ter sido diferente? Qual sua relação nisso tudo? Mas não se esqueça de quem celebrou tudo isso com colheitas de verdade. Talvez você tenha suas próprias “colheitas”. Observe a Natureza. Preste atenção. Essa é a dica de ouro.
A verdade é que a Roda do Ano é sem dúvida real, mas também é riquíssima em simbolismo. Quanto mais você vai lendo sobre, observa a Natureza em todas as épocas, realiza os rituais, mais você descobre uma coisinha aqui e outra ali. E é muito importante você anotar tudo o que está sendo desenvolvido dentro da sua mente e coração.
Celebrar pelo hemisfério sul pode ser complicado, especialmente para quem ainda é dependente financeiramente. Tem coisas que são assim mesmo: enquanto você não tiver a sua própria casa ou o seu próprio espaço, tudo pode ser bastante difícil.
Imagine celebrar o solstício de inverno em junho. O Natal é celebrado no dia 25 de dezembro, e tem basicamente o mesmo conceito das práticas pagãs sobre o solstício de inverno (mesmo porque o Cristianismo disfarçou muitas práticas pagãs chamando-as de cristãs). A própria árvore de Natal, com uma estrela no topo, é uma imagem clara de como as práticas pagãs sobreviveram há tantos séculos. Enfim, celebrar em junho pode ser bastante decepcionante, se você procura reunir a sua família, porque eles não vão entender muito bem o que está acontecendo (e não são todos aqueles que querem ouvir a sua explicação, infelizmente). O mesmo ocorre com o equinócio de primavera e a tradição de pintar ovos. Se você decorar ovos em setembro e der para seus amigos, possivelmente vão tentar lhe fazer lembrar que a Páscoa é em abril. Ossos do ofício.
Quem celebra pelo hemisfério sul deve estar preparado para esse tipo de situação. Se você tem certa liberdade em casa, ou mora sozinho(a), pode ter mil ideias para celebrar em casa, chamar os amigos, mesmo a família, e é uma ótima oportunidade de estar junto deles. Lembre-se que a ancestralidade é muito importante na prática da Bruxaria. Provavelmente seus amigos ficarão curiosos e você poderá explicar (sem chatice) porque você está fazendo aquilo. Com toda a certeza eles acharam bacana e aproveitarão a oportunidade de ir em uma festinha, hehe. Não se preocupe. Aproveite a vida e harmonize.
Por mais que existam todos esses “probleminhas” na hora de “escolher” de que modo celebrar, nada disso é maior do que a sensação de acordar cedo no dia de solstício de verão e sentir o calor do sol, honrando a Natureza como um(a) bruxo(a) sabe fazer. Ou ficar em silêncio no fim da madrugada de Yule, esperando a criança da promessa nascer. São sensações indescritíveis e estão ao alcance de todos nós, pois independe de situação financeira, amorosa ou psicológica para sentirmos. A Natureza é o que é, sempre, e está aí para todos. Não pire tentando descobrir “qual a melhor forma de celebrar”. Deixe a vivência falar por si própria.
FONTE: BRUXARIA.NET

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

A vida após a morte dos animais!


NAS ASAS DO GRANDE ESPÍRITO, SENHOR DE TODAS AS VIDAS

Os animais mortos na terra continuam vivos em espírito e cheios de animação.
Muitos fazem falta aos seus entes queridos.
Ao contrário do nosso, são muito bem tratados no mundo extra físico.
Os animais têm assistência espiritual após o desenlace da matéria.
Eles são cuidados e afagados com muito carinho.
Há grupos de auxiliares astrais que cuidam especialmente deles em seu período extra físico.
São Espíritos dedicados ao bem estar desses nossos irmãos menores na natureza.
Aqueles que gostam dos animais, devem orar na sintonia desses benfeitores invisíveis para que se associem sutilmente com eles, em espírito, na mesma bondade e amor por esses seres tão queridos.
Nenhuma criatura é abandonada pelo Grande espírito, Senhor dos Homes, dos Animais e de tudo o mais que exista.
O seu amor é para todos
A sua luz anima todas as luzes e todos os seres.
Para ele, todos são iguais na natureza
Homens e animais, vegetais e minerais todos são Seus filhos.
Que aqueles que sofrem com a perda temporária de seus bichinhos amado, seja ele qual for, rezem ao Grande Espírito para confortar seus corações.
Mas, que saibam, também, que há outros seres que amam os animais, que seguirão cuidando deles nesse imenso Universo do Grande Espírito, cheio de vida em todos os planos.

Ritual do Cachimbo

No bom caminho vermelho,
desde a mulher búfalo branco.
O ritual do cachimbo sagrado, entre irmãos é praticado.
Relacionamentos vêm curando.

Por ele nossa prece e gratidão
Sob aos céus e é posta em mãos
Do único SUPREMO AMOR, do universo é CRIADOR.
Pra que haja paz entre irmãos.

A fornalha do cachimbo
Simboliza a energia feminina
Lua, chacrona e intuição, Acalento, flauta, recepção.
Colinho da MÃE DIVINA.

Já o tubo do cachimbo
Simboliza energia do masculino
Sol, Jagube, ação, centro, tambor, criação.
Colinho do PAI DIVINO.

Se revestindo de toda seriedade e respeito, cada pitada será sagrada,
E um convite lançado para participar e ser honrado, cada forma de espírito irmão
O povo em pé, o povo de pedra, a grande nação das estrelas e os seres dos trovões
Os seres de asas, barbatanas, quatro patas, O povo subterrâneo e as quatro direções
Avô Sol, Mãe terra, Irmã lua, fogo, terra, água, ar e os duas pernas de toda nação.

Este ritual envolve o sagrado e o honrado, todo o fornilho deve ser fumado.
Pois os espíritos entraram no tabaco e serão liberados quando pelo fogo tocado
Saindo como fumaça que aspirado pelo irmão, espírito entram em comunhão.
Agora você e todos os espíritos, em uma só sintonia, fundiram-se em grande união.
É uma desonra aos espíritos se o fornilho for esvaziado antes de ter sido todo queimado

Toda origem é o GRANDE ESPÍRITO
Para lá todos são retornados
Podemos realizar nossas jornadas em cada parte da roda da vida
Em união sagrada com todos os espíritos, que pelo ritual do cachimbo.
Compartilham do seu espaço sagrado.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Poema a Lilith


No livro “O Oráculo da Deusa”, há um belo poema sobre Lilith, que expressa bem suas características:

Eu danço a minha vida para mim mesma
Sou inteira
Sou completa
Digo o que penso
E penso o que digo

Eu danço a escuridão e a luz
O consciente e o inconsciente
O sadio e o insano
E falo por mim mesma
Autênticamente
Com total convicção
Sem me importar com as aparências

Todas as partes de mim
Fluem para o todo
Todos os meus aspectos divergentes tornam-se um

Eu ouço
O que é preciso ouvir
Nunca peço desculpas
Sinto os meus sentimentos

Eu nunca me escondo
Vivo a minha sexualidade
Para agradar a mim mesma
E agradar aos outros

Expresso-a como deve ser expressa
Do âmago do meu ser
Da totalidade da minha dança

Eu sou fêmea
Sou sexual
Sou o poder
E era muito temida.

Autora: Amy Sophia Marashinsky

Lua Negra



Ao contrário do que muitos pensam, a Lua Negra não é um nome mais bonitinho para a Lua Nova. Lua Negra é a denominação dada ao período em que não vemos nenhuma lua no céu, e isso ocorre por volta de três dias antes do 1º dia de Lua Nova.

É bastante interessante notarmos que a Lua, sem o reflexo do Sol, mostra-se como ela é verdadeiramente; a sua sombra. O mesmo não ocorre com a gente?

Buscando a Bruxaria, sabemos que devemos nos aprofundar dentro de nós mesmas(os) e nos conhecermos verdadeiramente. Isso inclui conhecer de verdade nossas qualidades e defeitos, pois ambos fazem parte do que somos em nossa essência.

É por isso que pessoas que negam o lado ruim das coisas dentro da Wicca são chamadas de "pink wicca". Para essas pessoas, a Deusa é "tudo de bom", o amor do Deus é maravilhoso, a Wicca celebra a Natureza e blablabla. Sim, isso é, de fato, parte da Wicca. Mas a Wicca não é só isso.

A Wicca lida com a totalidade. Isso significa que não existe "bem" e "mal", mas vários lados de uma mesma moeda. A Natureza é muito complexa para caber em apenas duas definições tãso simples. O que devemos aprender é como equilibrar nossas ações e pensamentos.

Nada na Natureza é totalmente perfeito, assim como nada é totalmente imperfeito. Este conceito é bastante interessante e vale a pena refletirmos sobre ele em determinados momentos de nossas vidas.

Durante essa fase de escuridão total da lua, as bruxas reverenciam as chamadas "Deusas Escuras", que são na maioria as deusas com aspectos da Anciã, realizando rituais de cura, de adivinhação e de transmutação. (Lembrando que o fato de serem escuras remete ao trabalho com a sombra, e não com artes maléficas. Associar a cor negra à maldade nada mais é do que uma propagação do preconceito contra os negros.)

Com o advento das religiões patriarcais e a invenção da idéia de "cultos demoníacos", tudo o que era de aspecto sombrio relacionado à Bruxaria era taxado de maléfico. Obviamente, os mistérios da Lua Negra tornaram-se também sinõnimo de horror e malefícios. Surgiram, assim, lendas e superstições sobre demônios e forças malignas e a Lua Negra passou a ser vista como um momento perigoso. Tanto que, até hoje, muitas bruxas acreditam que não se deve mexer com Magia nesses dias. Pura superstição.

É claro que você deve estar mais sensível para esse tipo de coisa durante esse período, não realizando rituais sem conhecimento. No entanto, a Lua Negra é o período ideal para muitas práticas de Bruxaria.

A Lua Negra facilita o acesso aos planos mais sutis e às profundezas de nossa mente. Hoje em dia, esse período é considerado ideal para rituais que visem transformação e renovação.

É compreensível, visto que, somente entendendo e conhecendo o nosso lado mais obscuro podemos nos conhecer por completo, pois é um lado que as pessoas geralmente costumam tentar esconder, ao invés de trabalhá-lo para melhorar sua vida. Entrando em contato com a nossa sombra, encontramos caminhos secretos para o nosso inconsciente.

Se você realizar esse trabalho de conhecimento interior, a Lua Negra poderá ter o poder de criar e destruir, de curar e de renovar, de regenerar e de fluir com os ritmos naturais de forma mais completa. Tudo porque você atingirá a totalidade interior uma maior compreensão de si mesma.

É de vital importância a leitura do "Mito da descida da Deusa", pois ele está intimamente relacionado à essa fase da lua e nos dá uma boa visão do que ela representa, exatamente.

Uma transformação real envolve a destruição de valores antigos, padrões, comportamentos e idéias, para que tudo nasça novamente. Nos livramos daquilo que não nos serve mais para abrirmos espaço para o novo.

Os objetivos práticos dos rituais variam conforme a pessoa, a ocasião e a necessidade. Alguns exemplos de propósitos de rituais na Lua Negra são: remoção de uma maldição, correção de algum problema, afastamento de algum obstáculo ou dificuldades, limpeza de energias negativas (em pessoas, lugares, objetos etc.), entrar em contato com deuses ancestrais, entre outros. Deusas Escuras: Hécate, Medusa, Kali, Ereshkigal, Hel, Sekhmet, Sheelah Na Gig, Cailleach.


Palavras-chave: Complementação, finalização, dissolução, introspecção, tradição, sabedoria, morte e transmutação.
 
Velas Pretas (para afastar a negatividade), brancas (para os novos inícios) e vermelhas (para representar o sagrado feminino). Essas cores são as três cores da Deusa e representam as suas três faces: donzela, mãe e anciã.
 
Objetos: Xale preto, galhos e folhagens secas, penas pretas, pêlo de cachorro preto ou lobo, teia ou imagem de uma aranha, representações do poder transmutador de uma serpente.

Instrumentos: O caldeirão é o objeto mais importante a ser usado em um ritual da Lua Negra, pois ele representa o ventre regenerador da Deusa. objetos divinatórios como o espelho negro, tarõ e runas também podem ser usados para orientação e auto-conhecimento.

Música: Sons de tambores ajudam a mergulhar no ventre da Mãe Terra, trazendo mensagens e sugestões para a cura, a transformação e a regeneração.

Texto : Magia Wicca

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Sabbat de Beltane- 31 de outubro -Hemisfério Sul

Sabbat de fertilidade, Marca a União da Deusa e do Deus representando o Amor. É o antigo festival druída do fogo. Beltane inicia-se ascendendo as fogueiras ao nasce do Sol para iluminar o caminho do Verão. São realizadas várias oferendas aos espíritos elementares e os membros dançam em torno do mastro (símbolo fálico da fertilidade), entrelaçando fitas coloridas  para simbolizar a união do masculino e do feminino celebrando o poder fertilizador. Pulam-se fogueiras para livrar-se de energias negativas e doenças. Fazemos três nós em uma fita em uma árvore e em cada nó um pedido.
Incenso: Jasmim e Rosa
Vela: Verde Escura
Alimentos: Bolo de Cereais, vinho e frutas vermelhas.


*Aproveite! No dia 31/10 escolha uma árvore fértil (sem perigo de morrer ou ser cortada) e amarre uma fita fina de cor correspondente ao seu pedido, fazer 3 nós= fazer um pedido em cada nó saudando a Deusa.
Sugestão de cores: verde= germinação
                           rosa= amor

O Credo das Bruxas

Quando iniciei o estudo da Wicca essa foi minha primeira lição:
O Credo das Bruxas
Doreen Valiente


Ouçam as palavras das bruxas
e os segredos que ocultamos na noite.
Quando negra era a senda de nosso destino,
que agora trazemos à luz.


Misteriosos a água e o fogo,
a terra e o ar que tudo envolve
por quintessência oculta nós o conhecemos,
e anciamos, silenciamos e ousamos.


O nascer e renascer de toda a natureza,
a passagem do inverno e da primavera
compartilhamos com a vida universal
regozijando no anel mágico.


Por quatro vezes no ano o grande Sabbat.
Retorna, e os bruxos são vistos.
No Lammas e no Candlemas a dançar.
No dia de maio e no antigo Halloween.


Quando o dia e a noite se igualam,
quando o sol atinge seu ápice e seu ponto mais baixo,
reúnem-se para os Sabbats menores,
e os bruxoz celebram em festa.


Treze luas de prata num ano,
como treze são os membros de um coven,
treze vezes num Esbbat trazem alegria
Para cada ano dourado mais um dia.


O poder foi passado através das eras,
a cada vez entre homem e mulher,
de cada século para o seguinte,
desde o início dos tempos e das eras.


Quando o círculo  mágico é formado,
por espada, atame ou poder,
seu centro entre os dois mundos,
na terra das sombras para aquele momento.


Este mundo não tem direito de conhecer.
E o mundo do alem nada revelará,
os mais antigos deuses são aqui evocados,
e o grande trabalho da magia é praticado.


Por dois são os pilares místicos,
as portas do grande Templo
assim como duas são as forças da Natureza
as formas e as forças divinas.


A treva e a luz em sucessão,
os opostos um ao outro, apresentados como Deus e Deusa.
Disso falavam nossos ancestrais.


A noite ele cavalga e o vento indomável.
O chifrudo, senhor das sombras.
De dia, ele é o Rei dona dos Bosques,
habitante das verdejantes florestas.


Jovem ou idosa, como lhe aprouver,
ela navega por entre as nuvens em sua barca.
Brilhante dona de prata da meia noite.
A anciã que tece encantamentos na penumbra.


Senhor e Senhora da Magia,
Habitam as profundezas da mente,
imortais e sempre renovados,
com o poder de libertar ou prender.


Beba, então do vinho dos antigos Deuses,
e dance e ame em sua honra,
até sermos recebidos nas belas terras de Elphane,
em paz no fim de nossos dias.


E faça o quiser este é o desafio.
Assim seja no amor que a ninguem prejudica.
Pois este é o único mandamento,
para a magia que assim seja!


Oito palavras expressam o Credo das Bruxas:
"Faça o que desejar, se mal nenhum causar!"

sexta-feira, 21 de outubro de 2011


"Jamais permitas que algum homem a escravize, nasceste livre para amar e não para ser escrava.

Jamais permitas que teu coração sofra em nome do amor.
Amar é um ato de felicidade, por quê sofrer?

Jamais permitas que teus olhos derramem lágrimas por alguém que jamais fará você sorrir!

Jamais permitas que o uso do teu próprio corpo seja cerceado.O corpo é moradia do espírito, por quê mantê-lo aprisionado?

Jamais te permitas ficar horas esperando por alguém que jamais virá, mesmo tendo prometido.

Jamais permitas que teu nome seja pronunciado em vão por um homem cujo nome tu sequer sabes!

Jamais permitas que teu tempo, corpo e coração seja desperdiçado por alguém que nunca terá tempo para ti.

Jamais permitas ouvir gritos em teu ouvido.
O Amor é o único que pode falar mais alto!

Jamais permitas que paixões desenfreadas te transportem de um mundo real para outro que nunca existiu.

Jamais permitas que os outros sonhos se misturem aos seus, fazendo-os virar um grande pesadelo.

Jamais acredites que alguém possa voltar quando nunca esteve presente.
Jamais permitas que teu útero gere um filho que nunca terá um pai. (E se tu o gerar saiba que a dádiva da Mãe-Deusa é apenas Tua, crie e eduque teu filho/filha de modo que possa vir a ter força e jamais tema ser mãe solteira; o pecado está apenas na mente dos fracos.)

Jamais permitas viver na dependência de um homem como se tu tivesses nascido inválida.

Jamais permitas que a dor, a tristeza, a solidão, o ódio, o ressentimento, o ciúme, o remorso e tudo aquilo que possa tirar os brilho de teus olhos a dominem, fazendo arrefecer a força que existe dentro de ti.
E, sobretudo, jamais permita-se perder a dignidade de ser mulher!"

Provável código de honra e moral das mulheres sábias e sacerdotisas celtas.
(Para ser utilizado também como um código de conduta e moral feminina entre todas as Mulheres e Filhas da Grande Mãe)

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Os três elementos da Magia


OS TRÊS ELEMENTOS DA MAGIA

OS TRÊS ELEMENTOS DA MAGIA

por Bruno J. Gimenes - sintonia@luzdaserra.com.br


Quando falamos de Magia, precisamos em primeiro lugar recordar que no universo tudo é energia, a qual normalmente apresenta-se de duas formas, condensada ou dispersa.
Matéria é a energia condensada, e energia e o estado latente, livre ou primordial da matéria.

O nome magia carrega consigo muitos elementos que mistifica e o confere ares sensacionalistas ao termo, mas conceitualmente falando, quando queimamos um palito de fósforo, estamos fazendo magia, quando aquecemos a água para o chá também. Em resumo, sempre que modificamos os estados energéticos das coisas em geral, realizamos magia, que é a transformação ou a transmutação da energia. Entretanto, quando falamos de magia no campo das curas naturais, dos processos de elevação da alma e da descoberta dos potenciais latentes do ser humano, precisamos estar cientes de outros aspectos. Normalmente, no dia-a-dia, quando modulamos através de atitudes corriqueiras, matéria ou energia não faz conscientemente e nem desejamos através do foco mental que a força aflorada na magia, seja projetada sobre um objetivo, objeto, situação ou pessoa. Por isso, precisamos entender os processos que envolvem a magia e em especial, quais são os seus benefícios quando aplicados no campo do conhecimento e da evolução humana, nos aspectos físico, emocional, mental e espiritual. Os três elementos principais da magia são:
Foco mental + Concentração + Intenção 

1)Foco mental é a capacidade que a pessoa tem de estabelecer um objetivo ou imagem mental, com riqueza de detalhes. Quanto mais detalhado estiver o contorno da imagem projetada melhor será o resultado da magia. Em outras palavras, maior será a sua precisão.

Exemplo:
Imagine que você tem um morango em suas mãos. Imagine com o máximo de precisão possível o seu tamanho, a sua cor, a sua textura, o seu peso e seus aspectos gerais. Perceba se ele está maduro ou não ou se o seu aroma está mais intenso ou mais suave. Também delineie todos os outros detalhes que forem possíveis fixar em sua mente. Uma vez que você contornar a imagem mental com todas essas características, o primeiro elemento da magia foi ativado.

2-)A concentração é necessária para que essa imagem detalhada mantenha-se estabelecida na mente do mago, sem que pensamentos impróprios abalem o seu foco mental. Quanto mais tempo o mago sustentar essa imagem ou matriz mental, maior será o poder de sua magia.

Nesse segundo elemento está um dos maiores desafios do Mago, o de dominar os pensamentos, eliminar a agitação mental e purificar os burburinhos internos. É nesse estágio que muita gente falha, porque é preciso bastante disciplina para dominar os pensamentos aleatórios que invadem a mente. A receita é uma só: treino, treino e treino.

Uma vez que a pessoa mantiver o foco mental com concentração, o segundo elemento da magia estará ativado.

Exemplo:
Agora que a imagem do morango, juntamente com todos os seus detalhes específicos, estiver desenhada em sua mente, sustente essa matriz mental o máximo de tempo possível, não permitindo que nenhum outro pensamento surja. Tudo que você deve fazer é manter a imagem detalhada do morango em sua mente. Quando a imagem oscila, a força da realização da magia enfraquece.

3-)A intenção é o combustível, pois sem ela, a matriz desenhada não se expande além dos limites da mente. É a intenção que determina a qualidade e a polaridade da energia produzida. Intenção positiva, limpa, amorosa, determinada, dá vida à magia Divina, que traz consigo elementos de cura, elevação, amparo, amor e iluminação. Além disso, é a intenção que materializa ou plasma no ambiente físico, as qualidades pretendidas da determinada magia. As confusões emocionais são como bactérias que infectam a magia, livre-se delas. Quando as emoções elevadas estiverem envolvendo o foco mental, então, o terceiro elemento da magia estará ativado.

Exemplo:
Enquanto concentra a mente na imagem detalhada do morango, sinta amor pela vida, gratidão por existir e boa intenção no objetivo da imagem projetada. Alegre-se, deixe sua alma fluir com leveza, contentamento e tranquilidade. Elimine agitação, medo, raiva, magoa ou angústia, pois essas emoções produzem a magia negra. É na condução desse terceiro elemento que o mago decide se dará vida a Magia Divina ou Magia Negra, por isso, cada um deve saber que é responsável pela magia que produz.

Quando o aprendiz de magia conhecer e dominar esses três principais elementos, então ele estará apto para produzir grandes ganhos pessoais e coletivos no sentido da cura, da elevação moral, do aumento da consciência, da expansão do amor, da ajuda ao próximo, da harmonização ambiental, entre tantos outros benefícios possíveis com o emprego da Magia Divina.

E nesse contexto, todo usuário consciente dos benefícios e possibilidades da magia, poderá se utilizar da força dos elementos da natureza para potencializar seus resultados.

Os elementos da natureza fornecem inúmeras vantagens que variam de acordo com a sua essência. A água, o ar, o fogo, a terra, o éter, as plantas, os cristais, os sons, todos eles têm a capacidade de sozinhos ou combinados, oferecer grandes potencialidades aos efeitos da magia. Sua utilização confere mais intensidade e precisão, pois são como amplificadores que aumentam o poder da magia, no sentido da sua força de realização, além disso, cada elemento natural é carregado com qualidades específicas de sua natureza, como exemplo: o fogo que purifica, transmuta e queima; a água que lava, faz fluir e arrefece; o vento que gera movimento, que desbloqueia; a terra que drena, filtra, gera estrutura e firmeza e o éter que é a substância não material que pode ser moldada ao gosto do mago e as plantas que atuam diretamente na mente e nas emoções de todos os seres, por isso são largamente empregadas em processos de cura. 

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Danças Circulares


Danças Circulares Sagradas

Dança Circular 4  Dança Circular 2 Dança Circular 4  
Em círculo ritualizamos as mudanças da lua no céu, o giro do sol durante o ano.
Em círculo dançamos, relembramos antigos mitos, trocamos mistérios da espiritualidade feminina.
A forma circular é a escolha porque conforma em mandalas os movimentos espiralados da natureza e suas trajetórias cíclicas.
Pense na gota d’água, na flor, na Terra, no zodíaco, na célula humana, na barriga de uma grávida, no movimentar dos corpos.
Pense também no tempo, descrito pelos ancestrais em círculos de pedras, antigos calendários circulares, nas celebrações da Roda do Ano, na imagem da Deusa tríplice. Um movimento perfeito, sem início ou fim, como a serpente que morde a própria cauda.
Dentro do círculo, encontramos os significados mais profundos ligados à psique. Ao detalhar as formas, enxergaremos a mescla de cruzes, triângulos, quadrados, estrelas. Verdadeiro caleidoscópio!
No centro do espelho multifacetado, um ponto central, representando a totalidade.
Os passos das danças circulares podem evoluir do básico ao mais elaborado. O enfoque da Dança Circular não é a técnica, e sim a experiência coletiva de criação, o sentimento de união, o espírito comunitário que se percebe a partir do movimento de cada um, possibilitando o movimento coletivo.
A força do Círculo é conhecida há milênios, e é um poderoso símbolo de unidade e totalidade. O trabalho em círculo quebra hierarquias e une os participantes em função do todo.
As Danças Circulares proporcionam a harmonização individual e o centramento através da prática em grupo.
Esse processo de transformação acontece em um ambiente de beleza e alegria, permitindo a união de culturas de diferentes partes do planeta, através de músicas étnicas, clássicas e new age.
A roda oferece às pessoas - independente de contatos anteriores com a dança - a oportunidade de caminharem juntas, de mãos dadas, seguindo um único ritmo, como parte de um processo de aprendizagem.
Dançar em círculo é aprender a olhar o outro de igual para igual.
Nessa teia secular, resgatamos o sagrado, redesenhando os ciclos da vida.

A Lenda das 13 Matriarcas!



Texto de Mirella Faur
extraído do Anuário da Grande Mãe
Ao longo dos tempos, entre os Kiowa, Cherokee, Iroquois, Sêneca e em várias outras tribos nativas norte-americanas, as anciãs contavam e ensinava, nos "Conselhos de Mulheres" e nas "Tendas Lunares", as tradições herdadas de suas antepassadas. Dentre várias dessas lendas e histórias, sobressai a lenda das "Treze Mães das Tribos Originais", representando os princípios da energia feminina manifestados nos aspectos da Mãe Terra e da Vovó Lua.
Neste momento de profundas transformações humanas e planetárias, é importante que todas as mulheres conheçam este antigo legado para poderem se curar antes de tentarem curar e nutrir os outros. Dessa forma, as feridas da alma feminina não mais se manifestarão em atitudes hostis, separatistas, manipuladoras ou competitivas. Alcançando uma postura de equilíbrio, as mulheres poderão expressar as verdades milenares que representam, em vez de imitarem os modelos masculinos de agressão, competição, conquista ou domínio, mostrando, assim, ao mundo um exemplo de força equilibrada, se empenhando na construção de uma futura sociedade de parceria.
Como regentes das treze lunações, as Treze Matriarcas protegem a Mãe Terra e todos os seres vivos, seus atributos individuais sendo as dádivas trazidas por elas à Terra. O símbolo da Mãe Terra é a Tartaruga e seu casco, formado de treze segmentos, simboliza o calendário lunar.
Conta a lenda que, no início da no nosso planeta, havia abundância de alimentos e igualdade entre os sexos e as raças. Mas, aos poucos, a ganância pelo ouro levou à competição e à agressão, a violência resultante desviou a Terra de sua órbita, levando-a a cataclismos e mudanças climáticas. Em conseqüência, para que houvesse a purificação necessária do planeta, esse primeiro mundo foi destruído pelo fogo.
bordado Matizes Bordados Dumont
Assim, com o intuito de ajudar em um novo início e restabelecer o equilíbrio perdido, a Mãe Cósmica, manisfestada na Mãe Terra e na Vovó Lua, deu à humanidade um legado de amor, perdão e compaixão, resguardado no coração das mulheres. Para isso, treze partes do Todo representando as treze lunações de um ciclo solar e atributos de força, beleza, poder e mistério do Sagrado Feminino. Cada uma por si só e todas em conjunto, começaram a agir para devolver às mulheres a força do amor e o bálsamo do perdão e da compaixão que iriam redimir a humanidade. Essa promessa de perfeição e ascensão iria se manifestar em um novo mundo de paz e iluminação, quando os filhos da Terra teriam aprendido todas as lições e alcançado a sabedoria.
Cada Matriarca detinha no seu coração o conhecimento e a visão e no seu ventre a capacidade de gerar os sonhos. Na Terra, elas formaram um conselho chamado "A Casa da Tartaruga" e, quando voltaram para o interior da Terra, deixaram em seu lugar treze crânios de cristal, contendo toda a sabedoria por elas alcançada. Por meio dos laços de sangue dos ciclos lunares, as Matriarcas criaram uma Irmandade que une todas as mulheres e visa a cura da Terra, começando com a cura das pessoas. Cada uma das Matriarcas detém uma parte da verdade representada, simbolicamente, em uma das treze ancestrais, as mulheres atuais podem recuperar sua força interior, desenvolver seus dons, realizar seus sonhos, compartilhar sua sabedoria e trabalhar em conjunto para curar e beneficiar a humanidade e a Mãe Terra.
Somente curando a si mesmas é que as mulheres poderão curar os outros e educar melhor as futuras gerações, corrigindo, assim, os padrões familiares corrompidos. Apenas honrando seus corpos, suas mentes e suas necessidades emocionais, as mulheres terão condições de realizar seus sonhos.
Falando suas verdades e agindo com amor, as mulheres atuais poderão contribuir para recriar a paz e o respeito entre todos os seres, restabelecendo, assim, a harmonia e a igualdade originais, bem como o equilíbrio na Terra.

Meditação para entrar em contato com a Matriarca de qualquer lunação
bordado Matizes Bordados Dumont
Transporte-se mentalmente para uma planície longínqua. Ande devagar por entre os arbustos e diferente tipos de cactos, nascendo do chão pedregoso. O ar está calmo, o silêncio quebrado apenas pelo canto de alguns pássaros. Veja o Sol se pondo, colorindo o céu nos mais variados tons de dourado e púrpura.
No meio dos arbustos você enxerga uma construção rudimentar de adobe, meio enterrada no chão, lembrando o casco de uma tartaruga. Ao redor, há um círculo de treze índias, algumas idosas, outras jovens, vestidas com roupas e xales coloridos e enfeitadas com colares e pulseiras de prata, turquesa e coral. A mais idosa bate um tambor, as outras cantarolam uma canção que lhe parece familiar. Uma delas lhe faz sinal para que você se aproxime e você a segue respeitosamente.
Sabendo que chegou à Casa do Conselho, onde receberá apoio e orientação, você entra na estranha construção de teto, por uma abertura, descendo por uma escada rústica de madeira. Ao descer a escada, você se percebe dentro de uma "Kiva", a câmara sagrada de iniciação dos povos nativos. As paredes estão decoradas com treze escudos, cada um ornado de maneira diferente, com penas, símbolos, conchas e fitas coloridas. O chão de terra batida está coberto de ervas cheirosas e algumas esteiras de palha trançada. No fundo da "Kiva", você vê duas pequenas fogueiras, cuja fumaça sai por duas aberturas no teto. Esses "fogos cerimoniais" representam os dois mundos - o material e o espiritual - e as aberturas representam os canais ou "antenas " que permitem a percepção dos planos sutis. A fumaça representa o caminho pelo qual os pedidos de auxílio e as preces são encaminhados para o Grande Espírito.
No centro, perto de um caldeirão, está sentada a Matriarca que você veio procurar. Ajoelhe-se e exponha-lhe seu problema. Ouça, então, sua orientação sábia ecoando em sua mente. Peça, em seguida, que ela toque seu peito, acendendo assim o terceiro fogo, a chama amorosa de seu próprio coração. Sinta o calor de sua benção curando antigas feridas e dissolvendo todas as dores, enquanto a chama lhe devolve a coragem, a força, a fé e a esperança. Agradeça à Matriarca pela dádiva que lhe devolveu seu dom inato e comprometa-se a restabelecer os vínculos com a Irmandade das mulheres, lembrando e revivendo a sabedoria ancestral.
Despeça-se e volte pelo mesmo caminho, tendo adquirido uma nova consciência e a certeza de que jamais estará só, pois a Matriarca da Lunação de seu nascimento a apoiará e guiará sempre.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

OSTARA- 23 de setembro de 2011- 6hs3min



EQUINÓCIO DE PRIMAVERA
Os dias e as noites agora têm a mesma duração, a luz vence a escuridão e os animais são levados a saírem de seu repouso e conduzidos ao cortejo e a reprodução.
Época onde a natureza nos brinda com uma infinidade de cores, aromas e texturas com o objetivo de nos despertar e colocar em movimento nossos ciclos internos e externos de vida. Tudo fica mais atrativo e colorido, nos convidando a experimentar, degustar, cheirar e desfrutar do espetáculo que nos é colocado aos pés todos os dias, cada qual com sua palheta de cores e texturas.
Vamos brindar a fertilidade tanto do solo que se fertiliza como das poderosas chuvas que inserem em seu ventre as dormentes folhas do inverno, como nossos mais íntimos e importantes objetivos e sentimentos, pois é um período que nos incita ao movimento e ações, já que o tempo está aberto e nos convida para novos passeios e projetos!

A DEUSA COBRE A TERRA COM SEU MANTO DE FERTILIDADE, ENQUANTO O DEUS CAMINHA SOB SEU SOLO DESFRUTANDO DA DIVERSIDADE DE CORES E AROMAS OFERECIDOS PELA MESMA, DESENVOLVENDO-SE E AMADURECENDO SEU POTENCIAL DE FORÇA ATIVA E FECUNDADORA!

 Preparando o ALTAR para o Sabat de OSTARA:
Coloque flores ao redor do círculo, decorar ovos com símbolos de acordo com seus objetivos, colocar conchas, sementes,adornar as roupas e os cabelos com flores, recitar um canto ou poesia de bençãos da Deusa e acender velas e incensos invocando a proteção das Deusas e Deuses com palavras vindas do coração no sentido de fertilidade de idéias, objetivos e crescimento. Ofereça os ovos decorados de acordo com seus objetivos em uma fogueira ou em água corrente para os Deuses.
Conecte-se com a energia pura das plantas, sentindo a vida e o poder de crescimento de seu interior, e entendendo-se como parte de toda a natureza. Agradeça essa energia fornecida pela Terra!
Importante!
·          DATA: 21 á 23 DE SETEMBRO;
·          SIGNIFICADO: INÍCIO, PLANTIO;
·          SÍMBOLOS: OVO, SEMENTE, CONCHA;
·          AROMAS: JASMIM, MORANGO, VIOLETA e SÁLVIA;
·          ALIMENTOS: FRUTAS, OVOS e LEITE;
·          ASSUNTOS PARA ENCANTAMENTOS: COMEÇAR NOVOS PROJETOS;

*CURIOSIDADES: A PÁSCOA CRISTÃ É UMA VERSÃO DOS ANTIGOS RITUAIS PAGÃOS DA FERTILIDADE (PRIMAVERIS), SENDO QUE O COELHO E O OVO SÃO SÍMBOLOS DE RENOVAÇÃO E FERTILIDADE DA NATUREZA!

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Clamando por Justiça!

Preciso...e acho que muitas pessoas tambem = Justiça Divina! E não se trata de prejudicar ninguem, e sim constatar que tudo está em seu lugar, como sempre deveria estar!



SALMO 17 - SALMO DA JUSTIÇA, PARA SER FALADO, ENTOADO, EM CASOS DE PENDÊNCIAS NA JUSTIÇA, QUE SE DESEJE FAZER JUSTIÇA.

1- Ouve, Senhor, a justa causa; atende ao meu clamor; dá ouvidos à minha oração, que não procede de lábios enganosos.
2- Venha de ti a minha sentença; atendam os teus olhos à eqüidade.
3- Provas-me o coração, visitas-me de noite; examinas-me e não achas iniqüidade; a minha boca não transgride.
4- Quanto às obras dos homens, pela palavra dos teus lábios eu me tenho guardado dos caminhos do homem violento.
5- Os meus passos apegaram-se às tuas veredas, não resvalaram os meus pés.
6- A ti, ó Deus, eu clamo, pois tu me ouvirás; inclina para mim os teus ouvidos, e ouve as minhas palavras.
7- Faze maravilhosas as tuas beneficências, ó Salvador dos que à tua destra se refugiam daqueles que se levantam contra eles.
8- Guarda-me como à menina do olho; esconde-me, à sombra das tuas asas,
9- dos ímpios que me despojam, dos meus inimigos mortais que me cercam.
10- Eles fecham o seu coração; com a boca falam soberbamente.
11- Andam agora rodeando os meus passos; fixam em mim os seus olhos para me derrubarem por terra.
12- Parecem-se com o leão que deseja arrebatar a sua presa, e com o leãozinho que espreita em esconderijos.
13- Levanta-te, Senhor, detém-nos, derruba-os; livra-me dos ímpios, pela tua espada,
14- dos homens, pela tua mão, Senhor, dos homens do mundo, cujo quinhão está nesta vida. Enche-lhes o ventre da tua ira entesourada. Fartem-se dela os seus filhos, e dêem ainda os sobejos por herança aos seus pequeninos.
15- Quanto a mim, em retidão contemplarei a tua face; eu me satisfarei com a tua semelhança quando acordar.

Que assim seja!