Na mitologia japonesa, o sol é representado pela deusa Amaterasu, que comandava as altas planícies do paraíso. Este comando lhe foi transmitido pelo deus Izanagi, que na divisão do mundo deixou com Tsuki-yomi, a deusa da lua, o comando do reino da noite e com Susanowo, deus da tempestade, o domínio dos mares.
Amaterasu e Tsuki-yomi estavam contentes com o que receberam, mas o deus da tempestade revoltou-se e bradou que não queria comandar os oceanos. Então passou a ir e vir do paraíso para a terra, sempre provocando confusão por onde passava, destruindo as plantações e derrubando as construções.
Um dia, Amaterasu estava com suas donzelas, trabalhando e tecendo o mundo com ordem e padrão, no saguão sagrado da tecelagem, quando de repente é surpreendida por uma forte pancada no teto. Era mais um dos desatinos de Susanowo. O deus da tempestade havia lançado sobre o saguão a pele de um pônei malhado, assustando Amaterasu, que fugiu e trancou-se numa caverna, de onde recusou-se a sair.
Com a ausência de Amaterasu, o mundo inteiro mergulhou na mais profunda escuridão. Sem a luz da deusa do sol, nada nascia nem crescia.
Os outros deuses, temendo a instalação do caos, reuniram-se na entrada da caverna e decidiram armar uma estratégia para tirar Amaterasu de seu esconderijo. Colocaram um grande espelho mágico nos galhos da árvore Sakaki, localizada bem na entrada da caverna, e fizeram com que todos os galos cantassem incessantemente para parecer que o dia raiava. Depois, acenderam grandes fogueiras para iluminar o local, providenciaram música e passaram a se divertir com a dança apresentada pela deusa Uzume. Esta dançava de tal forma que os milhares de deuses riram com grande alarido. E riram tanto que o paraíso tremeu, o que atiçou a curiosidade de Amaterasu.
Intrigada com tanta algazarra, a deusa afastou uma pequena pedra da porta da caverna e perguntou:
- Que festa é essa? O que está acontecendo?
- Estamos comemorando a chegada de uma nova deusa da luz, disse-lhe Uzume.
- Ela brilha mais do que você, acrescentou um outro deus.
Amaterasu não cabia em si de curiosidade e, para procurar a tal deusa, olhava para fora da caverna. Os deuses colocaram o espelho mágico na sua direção e ela viu a beleza radiante do seu próprio reflexo. Estava fascinada e embevecida com tanto esplendor, que nem percebia que os deuses a puxavam cada vez mais para fora da caverna. E foi assim, pelo riso dos deuses e pela maravilha do seu próprio reflexo, que Amaterasu voltou ao mundo, trazendo sua luz radiante e vitalizante e nunca mais deixou de brilhar.
Amaterasu e Tsuki-yomi estavam contentes com o que receberam, mas o deus da tempestade revoltou-se e bradou que não queria comandar os oceanos. Então passou a ir e vir do paraíso para a terra, sempre provocando confusão por onde passava, destruindo as plantações e derrubando as construções.
Um dia, Amaterasu estava com suas donzelas, trabalhando e tecendo o mundo com ordem e padrão, no saguão sagrado da tecelagem, quando de repente é surpreendida por uma forte pancada no teto. Era mais um dos desatinos de Susanowo. O deus da tempestade havia lançado sobre o saguão a pele de um pônei malhado, assustando Amaterasu, que fugiu e trancou-se numa caverna, de onde recusou-se a sair.
Com a ausência de Amaterasu, o mundo inteiro mergulhou na mais profunda escuridão. Sem a luz da deusa do sol, nada nascia nem crescia.
Os outros deuses, temendo a instalação do caos, reuniram-se na entrada da caverna e decidiram armar uma estratégia para tirar Amaterasu de seu esconderijo. Colocaram um grande espelho mágico nos galhos da árvore Sakaki, localizada bem na entrada da caverna, e fizeram com que todos os galos cantassem incessantemente para parecer que o dia raiava. Depois, acenderam grandes fogueiras para iluminar o local, providenciaram música e passaram a se divertir com a dança apresentada pela deusa Uzume. Esta dançava de tal forma que os milhares de deuses riram com grande alarido. E riram tanto que o paraíso tremeu, o que atiçou a curiosidade de Amaterasu.
Intrigada com tanta algazarra, a deusa afastou uma pequena pedra da porta da caverna e perguntou:
- Que festa é essa? O que está acontecendo?
- Estamos comemorando a chegada de uma nova deusa da luz, disse-lhe Uzume.
- Ela brilha mais do que você, acrescentou um outro deus.
Amaterasu não cabia em si de curiosidade e, para procurar a tal deusa, olhava para fora da caverna. Os deuses colocaram o espelho mágico na sua direção e ela viu a beleza radiante do seu próprio reflexo. Estava fascinada e embevecida com tanto esplendor, que nem percebia que os deuses a puxavam cada vez mais para fora da caverna. E foi assim, pelo riso dos deuses e pela maravilha do seu próprio reflexo, que Amaterasu voltou ao mundo, trazendo sua luz radiante e vitalizante e nunca mais deixou de brilhar.